Pouco ou q.b?
Já algumas vezes disse aqui que o que dás é pouco para mim ... mas sabes quando e porquê digo isso? Quando a tua ausência me magoa, porque a tua ausência me dói! Quando me dou conta que me fazes falta ... mais do que eu queria! Mas sabes, o que me dás e quando me dás ... é tão bom, é tão superior a tudo ... é tão mágico!
No Domingo, fomos tão felizes amor! Aqueles momentos, banais por sinal, foram tão intensos ... e mesmo sendo banais nunca o tinhamos feito com ninguém, não é? O cenário era perfeito: o sol, a esplanada, o mar ao fundo e nós ... só nós dois ...nada mais existia ao nosso redor, parece que o mundo parou para apreciar a nossa felicidade! E que felizes estávamos ... pareciamos duas crianças! Depois trocamos o sol pela lua, a esplanada pela areia ... e sentimos o mar ao nosso lado mas, o estado de felicidade manteve-se!
Como é evidente, para quem lê isto ... não te consigo renunciar ... não consigo porque decidi que não quero! Fazes-me bem demais para me afastar de ti ... prefiro o "pouco" que me dás do que deixar de te ter! Entre a vontade de te ter e o que de facto deveria fazer (afastar-me) encontrei o equilibrio ... enquanto conseguir viver neste meio termo vou-me deixando levar ... vou-me permitindo ser feliz! Claro que nem sempre consigo ser coerente ... a tua ausência provoca um enorme vazio dentro de mim e, provavelmente, mais post contraditórios a este irei escrever mas ... o amor não é isto mesmo? Temos certeza de quem amámos mas, nem sempre temos a certeza qual o caminho a tomar e, como se costuma dizer, quando achamos que temos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas!
"Não queria ser na tua vida o início do fim, nem o fim de um começo, mas o início de um começo sem fim ..."